Ensino híbrido, protagonismo e tecnologias digitais

Nos últimos meses, muito tem se falado a respeito de ensino híbrido, como uma estratégia de retorno das atividades escolares em tempos de pandemia e como sinônimo ao ensino remoto, ou ao escalonamento de alunos. No entanto, o tema já é uma tendência mundial na educação e não corresponde à simples mescla entre atividades on-line e offline. Trata-se de uma metodologia robusta, que tem como foco principal o protagonismo do estudante, a personalização de ensino e o uso de diferentes metodologias.

O termo híbrido abarca uma infinidade de possibilidades. Segundo o dicionário Michaelis, a palavra híbrido tem diferentes acepções, dentre as quais destacamos: “que é composto de elementos distintos ou disparatados”. Dessa forma, o hibridismo subentende mistura de elementos diferentes. Mas, que elementos são esses?

Segundo José Moran (2005), a hibridização vai muito além da mistura entre on-line e offline, mas abarca, também, diferentes metodologias, uma vez que cada aluno é único e aprende de uma forma particular; diferentes ambientes, tanto em contexto digital quanto no presencial; diferentes recursos de ensino-aprendizagem, que utilizem distintas linguagens; momentos diferentes, pois as atividades podem ser realizadas de forma síncrona ou assíncrona; diferentes disciplinas e habilidades, tanto as curriculares quanto as socioemocionais; a combinação de atividades individuais e coletivas.

Ensino híbrido e a BNCC

Portanto, o ensino híbrido busca uma mescla em diferentes frentes, sempre com o objetivo de tornar o ensino mais significativo para o aluno, que é o protagonista de todo o processo, permitindo que ele atinja seus objetivos (individuais e coletivos), mobilizando habilidades distintas (curriculares e não curriculares) e com o uso de diversos recursos (online e offline), em diferentes momentos (síncronos e assíncronos), combinando práticas individuais e coletivas, contando com o auxílio do professor, que atua como mediador, orientador e curador de conteúdos que possam auxiliar nessa caminhada.

Esses preceitos vão ao encontro do que prega a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), uma vez que o documento determina o desenvolvimento da autonomia do estudante, que é um dos pilares centrais do ensino híbrido. Além disso, a BNCC orienta em direção à multidisciplinaridade, ao letramento digital e ao uso de metodologias ativas de aprendizagem, princípios que regem, também a metodologia híbrida de ensino.

Google Workspace for Education e o ensino híbrido

Que as tecnologias digitais são condições sine qua non para o ensino híbrido, já é de conhecimento geral. Essas tecnologias não devem estar presentes apenas agora, em que dependemos delas para dar continuidade ao nosso trabalho, mas também quando voltarmos ao “normal”, para potencializar nossos espaços pedagógicos convencionais.

Atrelado completamente à capacidade de desenvolver metodologias aplicadas e que se adequam às realidades dos alunos envolvidos está a capacitação de professores por meio de tecnologias educacionais. Este trabalho, desenvolvido pela Colaborativa, empresa que aplica soluções digitais em instituições de ensino e vai além: acompanha todo o processo de aprendizagem e se dispõe, ainda, a resolver questões e dúvidas que possam surgir no caminho que liga os professores, o conhecimento e os alunos.

Para isso, o Google possui um verdadeiro arsenal de ferramentas para permitir a adoção de metodologias ativas, do protagonismo do aluno e, consequentemente, do ensino híbrido. As ferramentas são todas baseadas na nuvem e permitem a colaboração e o acompanhamento do trabalho dos alunos pelo professor, bem como a personalização do ensino. Para saber mais sobre o Google Workspace for Education, fale com a Colaborativa.

Por Equipe Colaborativa

Publicado em segunda-feira 26 abril, 2021